sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Educação a Distância

A educação presencial é a educação tradicional, a educação que acontece com a presença pessoal de professores, alunos e outros que participam do ensino x aprendizagem. É uma modalidade de educação mais antiga e que apresenta bons resultados, porém o que observamos são mudanças significativas ocorridas nas últimas décadas em relação ao ensino, às metodologias e até as ferramentas e técnicas utilizadas que são comprovadamente mais eficientes que estão sendo utilizadas nas escolas, universidades e centros tecnológicos.
Com o avanço da informática e particularmente o desenvolvimento espantoso da Internet o mundo já não é mais o mesmo. A educação à distância é a nova modalidade de educação que também por conta desse avanço veio para ficar.
Ao contrário do que se imagina a educação a distância é muito mais antiga quando comparada a tradicional. A partir da invenção da escrita , a comunicação se libertou no tempo e não era mais necessário que as pessoas estivessem presentes. Ao desenhar em pedras o homem já estava se comunicando a distância. Na seqüência vieram as cartas, correspondência. Então entramos na segunda geração com as novas tecnologias e universidades abertas. O desenvolvimento da televisão, rádio, fitas de áudio, entre outros meios de comunicação foram importantes para o crescimento do EAD, assim como, a universidade aberta que obtiveram diversas experiências pedagógicas, fazendo com que as pessoas tivessem mais interesse pelo EAD.  Chegamos então na terceira geração o “EAD ON-LINE”. Esta geração foi marcada pelas redes de computadores e a explosão da Internet. Aqui surgem várias instituições de ensino em diversos lugares do mundo.
A utilização de ambientes virtuais tornou-se uma realidade e assim, pouco a pouco educação presencial vai dividindo espaço com a chamada educação virtual. Esse tipo de educação utiliza técnicas e ferramentas que possam ajudar na agilidade de comunicação de pessoas e instituições distintas e distantes. Esse fato é comprovado pelo projeto de lei que tramita no senado pela deputada Dorinha. Este projeto tem como objetivo a regulamentação do EAD.
            Se analisarmos um pouco da história da educação iremos identificar que o século XXI trouxe avanços significativos com uma educação inovadora, mas também cheia de desconfianças.
Estas desconfianças partiam de todos os lados, incluindo os professores que não sabiam como lidar com determinado avanço. Analisando então a história, o professor João Mattar publica um artigo intitulado “Web 2.0 e redes sócias na Educação a Distância: Cases no Brasil. Neste artigo João Mattar descreve novos modelos de educação para nova geração. Suas novas teorias de aprendizagem (construtivismo, cognição situada, teoria da atividade, conectivismo, entre outras) exploravam modelos alternativos, porém atualizados.
Assim hoje é possível saber qual o papel do tutor, alunos e outros responsáveis pelo ensino.  Segundo Mattar, 2011 “Tutor é professor, tanto do ponto de vista pedagógico como trabalhista”. Em relação aos alunos o acesso com o tutor ficou mais fácil. Há uma comunicação bilateral e possibilidade de encontros ocasionais com objetivos de socialização e didáticos, os alunos têm mais autonomia. Outra diferença que devemos considerar é o ritmo de aprendizado. O ritmo da aprendizagem na educação a distância é de certa forma, controlado pelo aluno, destacando aqui, a maleabilidade para a auto-aprendizagem.
O governo já desenvolve atualmente políticas educacionais voltadas para a utilização do computador e da Internet. O autor, ex-senador Augusto Botelho (RR), fala sobre a educação à distância para deficientes. Ele acredita que a deficiência possa impedir que o estudante se desloque para as escolas especiais, o que cercearia seu acesso à educação.
Para isto, elaborou um projeto no qual tramita na Câmara. O Projeto de Lei 508/11, do Senado, assegura o acesso escolar ao aluno e prevê atendimento educacional em local especial, recursos pedagógicos de educação à distância e outros que se utilizem da internet.
Por fim, avaliando a história do EAD no Brasil percebi grande evolução já que, o EAD no Brasil surge oficialmente por meio de Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e essa nova LDB reserva um artigo específico para educação a distância.
Segundo informações colhidas nas aulas de Metodologia, o Censo realizado pela ABED em 2009 relatou que pelo menos 2.600.000 dos brasileiros fazem EAD; o Ensino superior cresce mais do que o básico e os cursos voltados á formação de professores são o maior do grupo.
Dados atuais segundo o blos http://www.educacaoadistancia.blog.br/um-milhao-de-alunos-a-distancia-mec/ o Brasil terá até o final do ano cerca de um milhão de estudantes universitários matriculados em cursos à distância. A previsão é de Hélio Chave Filho, diretor de Regulação e Supervisão da Educação à Distância do Ministério da Educação, durante debate na Universidade de São Paulo.
A Educação a Distância é utilizada em diversos setores e níveis, desde a educação básica até a pós-graduação. Em cada uma dessas situações reveste de características distintas e atende a públicos diferentes. Citicada por muitos, vem reafirmando sua importância em vários aspectos. Há profissionais formados por essa modalidade atuando no mercado de forma eficiente. Pessoas com tempo limitado e que vivem longe dos centros educacionais tradicionais têm acesso ao Ensino. As provas nacionais demonstram resultados da EAD similares aos dos cursos presenciais.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Aula a Distância não é fast-food

Propaganda discriminativa é proibida por meio de uma liminar da Justiça Federal. Intitulada  “Educação não é fast-food – diga não à graduação a distância em Serviço Social”, a campanha começou a ser veiculada em maio. Foram feitos filmes no YouTube, spots em rádios comunitárias e material gráfico, como adesivos e cartazes associando o ensino a distância à alimentação de baixa qualidade.
O Blog Brasileiro de Educação a Distância fazem um alerta para tal campanha de baixa qualidade uma vez que  perguntas como: “Já imaginou trocar suas refeições por um lanche rápido durante quatro anos? É exatamente isso que ocorre com quem escolhe o ensino de graduação a distância em Serviço Social”.
Esta campanha não desrespeita apenas os tutores e alunos, mas também a família dos alunos que investem na carreira de seus filhos, na esperança de que eles tenham uma vida melhor.
O professor e estudioso da Educação EAD João Vianney defende a posição de que os alunos de EAD são mais proativos que os alunos presenciais. A prova esta nos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) que a partir de 2010 comparou os alunos presenciais e a distância e mostraram que o desempenho dos alunos EAD foram superiores aos presenciais em diversas áreas.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Deputada quer debater Educação a Distância

Professora Dorinha apresentou requerimento à Comissão de Educação (CEC) que solicita a realização de audiêcia pública para debater os desafios da Educação a Distância, assim como, a questão do preconceito e discriminação, regulação e controle de qualidade destes cursos (acompanhamento do endino ofertado).
Segundo a parlamentar "A democratização que o ensino à distância proporcionou à educação é louvável. Porém, temos que primar pela excelência do ensino, para termos profissionais qualificados no mercado de trabalho. Vale ainda ressaltar que está sendo debatido o PRONATEC, que tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, e de cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores.”.
Sou professora, e estou em uma pós graduação a distância a qual superou minhas espectativas . Acredito que a educação atrelada à tecnologia e à internet permite novas formas de aprendizagem, basta o aluno tirar proveito dessas oportunidades ser disciplinado e organizado que terá sucesso.
O Brasil esta em pleno desenvolvimento e realmente necessita de novas plolíticas públicas voltadas a educação à distância, com tantas mudanças há necessidade de um aprimoramento educacional que venha a suprir as necessidades desta sociedade.
obs: informações retiradas do http://www.educacaoadistancia.blog/

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

EAD para aluno deficiente

O autor, ex-senador Augusto Botelho (RR), fala sobre a educação a distância para deficientes. Ele acredita que a deficiência possa impedir que o estudante se desloque para as escolas especiais, o que cercearia seu acesso à educação.
Para isto, elaborou um projeto no qual tramita na Câmara. O Projeto de Lei 508/11, do Senado, assegura o acesso escolar ao aluno e prevê atendimento educacional em local especial, recursos pedagógicos de educação a distância e outros que se utilizem da internet.
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Considero a Lei pertinente já que da oportunidade ao aluno com necessidades especiais a uma aprendizagem compatível com as suas possibilidades. Segundo João Mattar (2011) o Conectivismo nas redes, desempenha um papel de interação, ou seja, encontrar e aplicar o conhecimento onde e quando necessário; interações periféricas e emergentes nas redes, em que ex-alunos, profissionais e outros professores são capazes de observar, comentar e contribuir para o aprendizado.
Lei
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). A lei estabelece que o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante diversas garantias, entre elas o atendimento educacional especializado gratuito aos alunos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
A lei também obriga os sistemas de ensino a assegurar aos alunos com necessidades especiais, entre outros pontos:
- currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
- professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.

obs: Lei foi retirada : www.educacaoadistancia.blog.br/category/educacao-adistancia/

sábado, 6 de agosto de 2011

A Educação a distância no Brasil e no Mundo

A Revista Digital "La Educ@ciol" em maio de 2011 publicou um texto de João Mattar cujo titulo era: Web 2.0 e Redes Sociais na Educação a Distância: Cases no Brasil, ele faz uma revisão referente ao modelo EAD no Brasil e no mundo e seu novo cenário.
Antigamente para realização do EaD não havia telefone, rádio, televisão, computador nem celular, para isso, estabeleceu-se um modelo de EaD por correspondência. Atualmente o cenário é completamente diferente, com o desenvolvimento das TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação), da internet, das ferramentas da web 2.0 e das redes sociais, que fazem parte da educação.
Antes havia pouco conteúdo disponível e praticamente não era possível interagir à distância, hoje há um excesso de conteúdo disponível e é possível interagir intensamente à distância. Segundo Bruno,2009 desta forma, os alunos podem assumir lideranças temporárias ou regências emergentes, compartilhando o processo de mediação com o professor.
A integração de ferramentas da web 2.0 e redes sociais à educação desafia vários axiomas da Educação a Distância (EaD). A equação “Conteudista + Designer Instrucional + Web Designer + Tutor”, marca a maioria dos modelos de EaD adotados no Brasil, porém esta se tornando inadequada para educar essa nova geração. Este cenário exige um design educacional, baseado em teorias como construtivismo e conectivismo, em substituição ao design instrucional, fundamentado no behaviorismo e orientado principalmente aos objetivos de aprendizagem e produção de conteúdo.
O Construtivismo adota como idéia que primeiramente o educador deve conhecer seus alunos a fim de organizar o processo e não ter como foco o conteúdo. Esta teoria anda ao lado do Conectivismo, que segundo Siemens (2004), é a teoria mais adequada para era digital, uma vez que a ação é necessária sem aprendizado pessoal, utilizando informações fora do nosso conhecimento primário. Ou seja, devemos construir um cenário de aprendizagem juntamente com alunos e professores.  Para atingir esse estado, parece ser necessário posicionar o envolvimento antes do conteúdo. Para Prensky (2007), a ordem dos fatores no design deveria ser: (1) motivação; (2) reflexão; (3) individualização; (4) criação; e somente no final (5) conteúdo. Foco na comunidade (participação em grupos), foco na avaliação (interação e feedback frequentes) e foco no aprendiz (conexões pessoalmente relevantes a contextos do mundo real) são no mínimo tão importantes quanto foco no conteúdo para facilitar o aprendizado.
Este artigo parte destas reflexões para analisar algumas experiências contemporâneas de uso de web 2.0 e redes sociais em educação à distância no Brasil e avaliar as oportunidades que elas oferecem para o desenvolvimento humano no país.
            Sem dúvida precisamos refletir sobre algumas ferramentas, tecnologias e atividades utilizadas em EAD, além de discutirmos os novos papéis desempenhados pelos alunos e professores.