A educação presencial é a educação tradicional, a educação que acontece com a presença pessoal de professores, alunos e outros que participam do ensino x aprendizagem. É uma modalidade de educação mais antiga e que apresenta bons resultados, porém o que observamos são mudanças significativas ocorridas nas últimas décadas em relação ao ensino, às metodologias e até as ferramentas e técnicas utilizadas que são comprovadamente mais eficientes que estão sendo utilizadas nas escolas, universidades e centros tecnológicos.
Com o avanço da informática e particularmente o desenvolvimento espantoso da Internet o mundo já não é mais o mesmo. A educação à distância é a nova modalidade de educação que também por conta desse avanço veio para ficar.
Ao contrário do que se imagina a educação a distância é muito mais antiga quando comparada a tradicional. A partir da invenção da escrita , a comunicação se libertou no tempo e não era mais necessário que as pessoas estivessem presentes. Ao desenhar em pedras o homem já estava se comunicando a distância. Na seqüência vieram as cartas, correspondência. Então entramos na segunda geração com as novas tecnologias e universidades abertas. O desenvolvimento da televisão, rádio, fitas de áudio, entre outros meios de comunicação foram importantes para o crescimento do EAD, assim como, a universidade aberta que obtiveram diversas experiências pedagógicas, fazendo com que as pessoas tivessem mais interesse pelo EAD. Chegamos então na terceira geração o “EAD ON-LINE”. Esta geração foi marcada pelas redes de computadores e a explosão da Internet. Aqui surgem várias instituições de ensino em diversos lugares do mundo.
A utilização de ambientes virtuais tornou-se uma realidade e assim, pouco a pouco educação presencial vai dividindo espaço com a chamada educação virtual. Esse tipo de educação utiliza técnicas e ferramentas que possam ajudar na agilidade de comunicação de pessoas e instituições distintas e distantes. Esse fato é comprovado pelo projeto de lei que tramita no senado pela deputada Dorinha. Este projeto tem como objetivo a regulamentação do EAD.
Se analisarmos um pouco da história da educação iremos identificar que o século XXI trouxe avanços significativos com uma educação inovadora, mas também cheia de desconfianças.
Estas desconfianças partiam de todos os lados, incluindo os professores que não sabiam como lidar com determinado avanço. Analisando então a história, o professor João Mattar publica um artigo intitulado “Web 2.0 e redes sócias na Educação a Distância: Cases no Brasil. Neste artigo João Mattar descreve novos modelos de educação para nova geração. Suas novas teorias de aprendizagem (construtivismo, cognição situada, teoria da atividade, conectivismo, entre outras) exploravam modelos alternativos, porém atualizados.
Assim hoje é possível saber qual o papel do tutor, alunos e outros responsáveis pelo ensino. Segundo Mattar, 2011 “Tutor é professor, tanto do ponto de vista pedagógico como trabalhista”. Em relação aos alunos o acesso com o tutor ficou mais fácil. Há uma comunicação bilateral e possibilidade de encontros ocasionais com objetivos de socialização e didáticos, os alunos têm mais autonomia. Outra diferença que devemos considerar é o ritmo de aprendizado. O ritmo da aprendizagem na educação a distância é de certa forma, controlado pelo aluno, destacando aqui, a maleabilidade para a auto-aprendizagem.
O governo já desenvolve atualmente políticas educacionais voltadas para a utilização do computador e da Internet. O autor, ex-senador Augusto Botelho (RR), fala sobre a educação à distância para deficientes. Ele acredita que a deficiência possa impedir que o estudante se desloque para as escolas especiais, o que cercearia seu acesso à educação.
Para isto, elaborou um projeto no qual tramita na Câmara. O Projeto de Lei 508/11, do Senado, assegura o acesso escolar ao aluno e prevê atendimento educacional em local especial, recursos pedagógicos de educação à distância e outros que se utilizem da internet.
Por fim, avaliando a história do EAD no Brasil percebi grande evolução já que, o EAD no Brasil surge oficialmente por meio de Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e essa nova LDB reserva um artigo específico para educação a distância.
Segundo informações colhidas nas aulas de Metodologia, o Censo realizado pela ABED em 2009 relatou que pelo menos 2.600.000 dos brasileiros fazem EAD; o Ensino superior cresce mais do que o básico e os cursos voltados á formação de professores são o maior do grupo.
Dados atuais segundo o blos http://www.educacaoadistancia.blog.br/um-milhao-de-alunos-a-distancia-mec/ o Brasil terá até o final do ano cerca de um milhão de estudantes universitários matriculados em cursos à distância. A previsão é de Hélio Chave Filho, diretor de Regulação e Supervisão da Educação à Distância do Ministério da Educação, durante debate na Universidade de São Paulo.
A Educação a Distância é utilizada em diversos setores e níveis, desde a educação básica até a pós-graduação. Em cada uma dessas situações reveste de características distintas e atende a públicos diferentes. Citicada por muitos, vem reafirmando sua importância em vários aspectos. Há profissionais formados por essa modalidade atuando no mercado de forma eficiente. Pessoas com tempo limitado e que vivem longe dos centros educacionais tradicionais têm acesso ao Ensino. As provas nacionais demonstram resultados da EAD similares aos dos cursos presenciais.